Nirvana: 32 anos de "In Utero"
O In Utero do Nirvana completa hoje (21) mais um ano: 32 anos de lançamento. O trabalho é o álbum de estúdio que veio em seguida ao Nevermind (1991), trazendo consigo uma grande responsabilidade.
É bem verdade que a banda também trouxe o Incesticide (1992), mas esse disco é considerado apenas uma coletânea de sobras, de trabalhos que a banda ainda não havia lançado oficialmente.
A verdade é que lançar um disco após o trabalho mais vendido da banda e um dos mais vendidos da década e até da história não é para qualquer um. O Nirvana sabia da responsabilidade e veio com um trabalho que, sem dúvida, surpreendeu todo mundo.
O disco é bem diferente da proposta do Nevermind (1991), trazendo uma sonoridade mais densa e mais tensa, apostando em temas mais pessoais e mais delicados que o anterior. A banda já começa fazendo uma crítica em Serve the Servants, música de estreia do disco; a letra apresenta que Kurt se sentia apenas um produto da mídia que havia dado muito dinheiro para ela com sua angústia adolescente, mas que naquele momento do lançamento já estava "velho" e cansado.
Além da música de abertura, faixas como Rape Me, Heart-Shaped box e All Apologies também são destaques nesse bom disco.
A verdade é que Kurt Cobain não queria lançar mais um disco igual ao Nevermind (1991). A experiência de ter alcançado um sucesso tão grande em tão pouco tempo foi algo que não agradou muito ao músico e líder do Nirvana. Com isso, em In Utero (1993), Cobain apostou em letras subjetivas e pessoais, trazendo consigo temas familiares como conflitos com seu pai e também sua relação com sua esposa e sua filha.
De qualquer forma, o In Utero (1993) é um grande disco que, mesmo não tendo atingido o mesmo sucesso comercial que o anterior. A proposta da banda nesse trabalho nem era essa, na verdade. A despedida de estúdio da banda segue sendo um dos melhores discos dos anos 90 sendo bem verdadeiro e visceral.
Confira a Playlist BLOG DO HELTON GRUNGE INDICA
Nenhum comentário:
Postar um comentário