domingo, 21 de setembro de 2025

Nirvana: 32 anos de "In Utero"

 


Nirvana: 32 anos de "In Utero"




O In Utero do Nirvana completa hoje (21) mais um ano: 32 anos de lançamento. O trabalho é o álbum de estúdio que veio em seguida ao Nevermind (1991), trazendo consigo uma grande responsabilidade.

É bem verdade que a banda também trouxe o Incesticide (1992), mas esse disco é considerado apenas uma coletânea de sobras, de trabalhos que a banda ainda não havia lançado oficialmente.

A verdade é que lançar um disco após o trabalho mais vendido da banda e um dos mais vendidos da década e até da história não é para qualquer um. O Nirvana sabia da responsabilidade e veio com um trabalho que, sem dúvida, surpreendeu todo mundo.

 O disco é bem diferente da proposta do Nevermind (1991), trazendo uma sonoridade mais densa e mais tensa, apostando em temas mais pessoais e mais delicados que o anterior. A banda já começa fazendo uma crítica em Serve the Servants, música de estreia do disco; a letra apresenta que Kurt se sentia apenas um produto da mídia que havia dado muito dinheiro para ela com sua angústia adolescente, mas que naquele momento do lançamento já estava "velho" e cansado.



Além da música de abertura, faixas como Rape Me, Heart-Shaped box e All Apologies também são destaques nesse bom disco.

A verdade é que Kurt Cobain não queria lançar mais um disco igual ao Nevermind (1991). A experiência de ter alcançado um sucesso tão grande em tão pouco tempo foi algo que não agradou muito ao músico e líder do Nirvana. Com isso, em In Utero (1993), Cobain apostou em letras subjetivas e pessoais, trazendo consigo temas familiares como conflitos com seu pai e também sua relação com sua esposa e sua filha.

De qualquer forma, o In Utero (1993) é um grande disco que, mesmo não tendo atingido o mesmo sucesso comercial que o anterior. A proposta da banda nesse trabalho nem era essa, na verdade. A despedida de estúdio da banda segue sendo um dos melhores discos dos anos 90 sendo bem verdadeiro e visceral.





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domingo, 7 de setembro de 2025

Engenheiros do Hawaii: "A Revolta dos Dândis", o disco que mudou a sonoridade da banda

 


Engenheiros do Hawaii: "A Revolta dos Dândis", o disco que mudou a sonoridade da banda




Sem dúvida, o marco que mudou a sonoridade dos Engenheiros do Hawaii foi o lançamento do icônico A Revolta dos Dândis (1987), o segundo álbum lançado pela banda.

A verdade é que a banda começou "sem querer": era apenas uma brincadeira para tocar apenas uma noite em um evento da faculdade. Com isso, o início não foi muito planejado, nem nada disso. Sendo assim, nem a própria sonoridade da banda estava bem definida em Longe Demais das Capitais (1986), disco de estreia dos Engenheiros. Aliás, Gessinger disse em entrevistas que se soubesse que a banda duraria todo esse tempo, pensaria em um nome melhor e mais sério.

A sonoridade de Gessinger e companhia em seu primeiro lançamento trazia outras influências, bem diferentes daquelas que ajudaram a banda a se tornar um grande sucesso. O disco foi bem influenciado por estilos como Ska e New Wave. Não à toa, a banda era chamada de "Os Paralamas do Sul" nessa época. Mas, esse apelido foi deixado de lado assim que a banda chegou com o segundo disco.

Muito influenciado pelo Rock dos anos 60 e também pelo Rock Progressivo, a banda chegou com um disco cheio de sucessos como A Revolta dos Dândis, Terra de Gigantes, Infinita Highway e Refrão de Bolero.

Outro detalhe que foi importante para a mudança de sonoridade da banda foi a entrada de Augustinho Licks como guitarrista. No primeiro disco, quem assumia esse posto era Humberto Gessinger que, a partir de A Revolta dos Dândis (1987), ficou responsável pelos graves do contrabaixo por um longo tempo.

Letras existencialistas e reflexivas juntas de uma musicalidade envolvente fizeram com que a banda começasse a apresentar um outro estilo. A partir daqui eles também começaram a trazer muita influência de Rock Progressivo, referência que foi se acentuando ainda mais com o passar do tempo.

Licks não trouxe apenas qualidade ao disco, trouxe muita dedicação (ele se importava muito com timbres e foi importantíssimo na produção e mixagem dos trabalhos da banda), além de experiência: Augustinho já tinha anos de estrada.

A verdade é que a partir de A Revolta dos Dândis (1987) a banda começou a trilhar novos caminhos e conquistou cada vez mais seu público. Com um novo estilo que a banda foi lapidando a partir desse disco, os Engenheiros do Hawaii se tornaram um dos maiores nomes do Rock Nacional de todos os tempos.



 

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Nirvana: "Incesticide", a coletânea de sobras que mostra o som visceral da banda

 


Nirvana: "Incesticide", a coletânea de sobras que mostra o som visceral da banda



O Nirvana foi uma das bandas mais bem sucedidas da história do Rock, principalmente na década de 90. A banda oficialmente tem apenas três álbuns de estúdio: Bleach (1989), Nevermind (1991) e In Utero (1993). Mesmo assim, a banda lançou várias músicas em pouco tempo de carreira. Por sorte, alguns desses trabalhos foram eternizados em uma coletânea de sobras. O nome? Incesticide (1992).

Quando surgiu como um grande fenômeno em 1991, o Nirvana já havia lançado um álbum na cena underground - o Bleach (1989). Quando foram gravar o álbum, algumas faixas não foram selecionadas e ficaram guardadas com a Sub Pop. Além disso, o selo também trabalhava com uma espécie de assinatura onde mensalmente os assinantes recebiam um compacto com músicas de bandas do catálogo. Dentre essas músicas, existiam alguns trabalhos do Nirvana que não ficaram muito conhecidos pelo público.

Após o lançamento e todo o sucesso do Nevermind (1991), a Geffen (gravadora do Nirvana) queria continuar ganhando dinheiro com a banda. Como Kurt e companhia estavam em uma longa turnê e faziam incansáveis shows pelo mundo, não tinham tempo para parar e compor um novo trabalho. A gravadora, então, decidiu recorrer aos trabalhos pouco conhecidos da banda: tantos as músicas que não foram escolhidas para os álbuns quanto as músicas que ficaram apenas para o seleto grupo de assinantes dos compactos.



Para conseguir acesso aos materiais, a Geffen entrou em contato com a Sub Pop. Ao finalizarem o acordo, decidiram então lançar o Incesticide (1992).

O trabalho, mesmo não sendo um álbum propriamente dito, é um disco que mostra a sonoridade intensa da banda. Seja pelos covers escolhidos pelos músicos, seja pelas composições autorais e inéditas, a banda conseguiu se consolidar na cena do Rock com esse ótimo lançamento.

Incesticide (1992) conta com grandes músicas como Dive, Sliver e Aneurysm, por exemplo.




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